01/06/2010

DICAS PARA TRABALHAR COM DINÂMICA DE GRUPO

Para mim viver em comunhão é fundamental. Gosto do amor que flui quando as pessoas estão em comunhão. Tenho observado que muitas pessoas têm estado juntas, mas não em comunhão. Creio que Deus nos tem dado estratégias para trabalharmos a unidade e uma destas estratégias são as dinâmicas que têm entre outros objectivos o de socializar, integrar, unir... Decidi então postar algumas dinâmicas que conheço, as quais já trabalhei em outros tempos e o que mais encontrar quero estar postando aqui, tendo o cuidado em deixar claro o objectivo de cada uma. Espero assim abençoar, líderes e todos que estejam à procura de estratégias para preparar, sensibilizar, acolher o povo que Deus tem escolhido nesta terra para levar a Boa Nova!
Encontrei este post que nos dá algumas dicas que penso serem importantes antes mesmo de começarmos a trabalhar com as dinâmicas.
Espero que gostem.

Abraço,
Bia Conrado

Recomendações de utilização

No âmbito da educação, da formação e do trabalho com equipas existem numerosas técnicas melhor conhecidas como “dinâmicas de grupo”, as quais têm como objetivo primordial facilitar e promover diversas componentes-chave nos planos grupal, inter-grupal, interpessoal e individual.
Independentemente das suas metas específicas (animação, aprendizagem ou formação, desenvolvimento pessoal, gestão de equipas, seleção de pessoal, reuniões de trabalho, etc.), as dinâmicas de grupo contribuem definitivamente para facilitar e aperfeiçoar a ação dos grupos, em virtude do seu poder de ativação dos impulsos e motivações individuais e de estimulação das dinâmicas interna (indivíduo - grupo) e externa (grupo - grupos), de forma a potencializar a integração das forças existentes no grupo e melhor direcionar estas para as metas estabelecidas.

Para que servem:

- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.


As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:

1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.

Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.

Os elementos de uma dinâmica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.

Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.

Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.

Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.

Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.

Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
Enfim, os jogos, atividades e instrumentos de dinamização de grupos deverão ser postos em prática por profissionais com a devida competência técnica, devendo igualmente serem encarados como ferramentas de utilização complementar e de apoio e não enquanto objeto ou objetivo único.

O sucesso e correção da sua aplicação dependerão não só do técnico que as implemente (como, quando e em que circunstâncias), mas também, e principalmente, do investimento e características intrínsecas dos participantes, bem como do clima e dinâmicas geradas no grupo a montante e durante a sua aplicação, associada à sua respectiva discussão e integração finais.

http://www.grupos.com.br

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